Dedico este espaço a um casal de pombinhos muito especial.
PARABÉNS! ;)
AMOR VIVO
Amar! mas dum amor que tenha vida...
Não sejam sempre tímidos harpejos,
Não sejam só delírios e desejos
Duma doida cabeça escandecida...
Amor que viva e brilhe! luz fundida
Que penetre o meu ser - não só beijos
Dados no ar - delírios e desejos -
Mas amor... dos amores que têm vida...
Sim, vivo e quente! e já a luz do dia
Não virá dissipá-lo nos meus braços
Como névoa da vaga fantasia...
Nem murchará do sol à chama erguida...
Pois que podem os astros dos espaços
Contra uns débeis amores... se têm vida?
Antero de Quental*
A pedido de alguém que gosta de meter o nariz onde não é chamado, a “nossa” Eu Mesma! (só me dás trabalho), deixo um videoclipe a condizer com tema do blogue… Joni Mitchell com a embriagante Comes Love. Espero que gostem!
Joni Mitchell - "Comes Love"
Joni Mitchell - Comes Love
Comes a rain storm, put your rubbers on your feet
Comes a snow storm, you can get a little heat
Comes love, nothing can be done
Comes a fire, firemen come and rescue me
Blow a tire, you can patch the inner tube
Comes love, nothing can be done
Don’t try hidin’
’Cause it isn’t any use
You’ll just start slidin’
When your heart turns on the juice
Comes a heat wave, you can hurry to the store
Come a summons, you hide yourself behind a door
Comes love, nothing can be done
Comes a headache, you can lose it in a day
Comes a toothache, see your dentist right away
Comes love, nothing can be done
Comes the measles, you can quarrantine the room
Comes a mousie, you can chase it with a broom
Comes love, nothing can be done
That’s all brother
If you’ve ever been in love
That’s all brother
And you know just what I’m speakin’ of
Comes a nightmare, you can always stay awake
Comes depression, you could get another break
Comes love, nothing can be done, nothing can be done
*- Antero Tarquínio de Quental (Ponta Delgada, 18 de Abril de 1842 - 11 de Setembro de 1891) foi um escritor e poeta de Portugal que teve um papel importante no movimento da Geração de 70. (Fonte: Antero de Quental - Wikipédia)
Bibliografia: |
«Amor Vivo», Sonetos, Público, RBA Editores, Edição de 1996, Página 79 |