De partir o coco...
"Tu podes, com certeza, conviver com os outros, mas nunca seres os outros. Eles podem ser muito bons, mas tu és sempre melhor porque és diferente e o único com as tuas características." Agostinho da Silva
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
“40% das jovens agricultoras são mulheres”
Sendo assim as restantes 60% serão transsexuais, extraterrestres, e aqui e acolá drag-quenns e travestis.
(clicar na imagem para hiperligação à noticia)
FONTE: Imagem retirada do Expresso Diário (online).
terça-feira, 12 de agosto de 2014
sábado, 10 de agosto de 2013
Ai se governasse o meu mundo…
... inspirado pelo inimitável Tony Bennett... seria meio caminho andado para o paraíso.
... mas antes de me lançar em tamanha empresa, vou uns diazitos de férias (a sério) que bem mereço. Foram mais de 750 dias a trabalhar de sol a sol, sem fins-de-semana nem feriados... estou estourado.
Até breve!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Mais um a juntar aos outros…
... que venham mais uns tantos.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
2013… cá te espero
FELIZ ANO NOVO…
não o desperdicem!
domingo, 16 de setembro de 2012
Todo Cambia
A respeito da grande manifestação popular de ontem, espero que impere o bom senso das partes envolvidas… Governo, partidos, confederações patronais, sindicatos e movimentos da sociedade civil. Esta poderá ser uma das últimas oportunidades de (quase) todos se unirem para resolverem os graves problemas que Portugal enfrenta… chegámos a ponto sem retorno, foram cometidos demasiados erros durante tantos anos que não existe mais margem de manobra.
Aos que nos governam relembro as palavras proferidas pelo grande Aleksandr Solzhenitsyn:
“You only have power over people as long as you don't take everything away from them. But when you've robbed a man of everything, he's no longer in your power - he's free again.” , The First Circle (1968), The Oxford Dictionary of Political Quotations, p.345
e a todos, sem excepção, sugiro a leitura do comentário da Nota de Abertura, da Rádio Renascença, de 13-09-2012, A Crise E A Esperança:
“Portugal vive há muito tempo acima das suas possibilidades. O Estado gasta mais do que recebe. E embalados pelo exemplo ou até pelo incentivo do Estado muitas pessoas e muitas empresas habituaram-se a fazer o mesmo. Deixamo-nos envolver numa ilusão, para não dizer numa mentira. Por outras palavras, temos um défice de verdade na sociedade portuguesa.
Desenvolveu-se uma cultura individualista, desligada do bem comum. A quebra da natalidade, por exemplo, não nasceu com a crise. Pelo contrário: foi nos melhores anos da economia que muitos portugueses optaram por ter menos filhos. Inebriados pelo aumento do bem estar poucos quiseram pensar nas consequências.
Os resultados estão à vista. Menos filhos significa, por exemplo, menos alunos, menos escolas, menos emprego para professores; significa, a prazo, menos população activa, menos contribuições para a segurança social e menor capacidade do Estado para pagar reformas a quem toda a vida trabalhou.
Dito de outro modo: a crise actual é o resultado de uma cultura e de um certo modo de vida.
Medidas como aquelas que o governo anunciou podem resolver um aperto financeiro momentâneo, mas se não mudarmos hábitos e atitudes, rapidamente voltaremos ao mesmo.
Em todo o caso, o governo tem aqui uma especial responsabilidade. Deve tomar as medidas necessárias, mas com algumas condições: explicar aos portugueses com clareza e verdade, isto é, sem confusão nem distorção, as grandes decisões que os afectam; promover um consenso nacional e social que mobilize os cidadãos para a reabilitação do país; e procurar salvaguardar - não na retórica, mas nos actos - os mais pobres e os mais débeis.
Finalmente, a coragem de um governo não se mede apenas pelas medidas que toma. Para o Governo recuar, negociar e ceder é preciso coragem e uma enorme maturidade. E o mesmo se pede à oposição. Protestar é fácil e, seguramente, popular. Mas a cada crítica é necessário juntar uma proposta; mostrar uma alternativa; explicar uma diferença.
Na vida pública portuguesa sobra a propaganda; e falta a verdade. Verdade nas propostas, verdade nas críticas, verdade nas alternativas.
Propor e exigir - a todos - a verdade, talvez seja o melhor caminho para começar a mudar de vida. Porque sem mudar de vida não há esperança que resista à crise.
Finalmente, a coragem de um governo não se mede apenas pelas medidas que toma. Para o Governo recuar, negociar e ceder é preciso coragem e uma enorme maturidade. E o mesmo se pede à oposição. Protestar é fácil e, seguramente, popular. Mas a cada crítica é necessário juntar uma proposta; mostrar uma alternativa; explicar uma diferença.
Na vida pública portuguesa sobra a propaganda; e falta a verdade. Verdade nas propostas, verdade nas críticas, verdade nas alternativas.
Propor e exigir - a todos - a verdade, talvez seja o melhor caminho para começar a mudar de vida. Porque sem mudar de vida não há esperança que resista à crise.”
Desejando uma óptima semana, despeço-me com “Todo Cambia” da falecida Mercedes Sosa.
Mercedes Sosa - Todo Cambia
Cambia lo superficial
Cambia también lo profundo
Cambia el modo de pensar
Cambia todo en este mundo
Cambia el clima con los años
Cambia el pastor su rebaño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Cambia el mas fino brillante
De mano en mano su brillo
Cambia el nido el pajarillo
Cambia el sentir un amante
Cambia el rumbo el caminante
Aúnque esto le cause daño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia el sol en su carrera
Cuando la noche subsiste
Cambia la planta y se viste
De verde en la primavera
Cambia el pelaje la fiera
Cambia el cabello el anciano
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Pero no cambia mi amor
Por mas lejo que me encuentre
Ni el recuerdo ni el dolor
De mi pueblo y de mi gente
Lo que cambió ayer
Tendrá que cambiar mañana
Así como cambio yo
En esta tierra lejana
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Pero no cambia mi amor...
Letra: LETRAS.MUS.BR